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Foto do escritorCláucio Azevedo

Agência revela que explosivos encontrados em pagers do Hezbollah foram instalados antecipadamente.

De acordo com a Al Jazeera, equipamentos foram comprados há 5 meses. Famosos no Brasil na década de 1990, pagers passaram a ser usados pelo Hezbollah por medo de que Israel rastreasse celulares.

Centenas de integrantes do Hezbollah ficam feridos no Líbano com explosão de pagers


As explosões coordenadas de pagers usados pelo grupo Hezbollah foram provocadas por explosivos implantados previamente nos equipamentos, segundo a agência árabe Al Jazeera. Onze pessoas morreram e outras 4.000 ficaram feridas, nesta terça-feira (17).


O grupo extremista e o governo do Líbano responsabilizaram Israel pelo ataque. Até a publicação desta reportagem, o governo israelense não havia se pronunciado.

De acordo com a Al Jazeera, fontes da segurança libanesa informaram que os pagers que explodiram foram importados pelo Hezbollah há 5 meses. Dentro dos equipamentos, foram identificadas cargas explosivas de até 20 gramas.

A forma como a carga explosiva foi ativada ainda está sendo investigada, segundo a agência.


Possibilidades


Especialistas ouvidos pela agência americana Associated Press já haviam indicado duas possibilidades:


  • A implantação de explosivos nos pagers.

  • O envio de um pulso eletrônico que provocou a explosão.


Um membro do Hezbollah disse à agência que os pagers esquentaram antes de explodir. Os equipamentos eram de uma marca que não era comumente usada pelo grupo.

Ainda segundo a Associated Press, os pagers foram comprados pelo Hezbollah após o líder do grupo ordenar a suspensão do uso de celulares. A estratégia foi adotada para evitar que a inteligência israelense rastreasse informações do grupo.


O especialista Alex Plitsas disse que imagens divulgadas nesta terça-feira após o ocorrido indicam sinais de detonação.


"Um incêndio de bateria de íons de lítio é uma coisa, mas nunca vi explodir assim. Parece uma pequena carga explosiva", disse.

Segundo Plitsas, neste caso, existiria a possibilidade de Israel estar ciente da compra do Hezbollah. Sendo assim, de alguma forma, a inteligência israelense teria modificado os equipamentos antes da entrega.

Já Yehoshua Kaliskyy, cientista e pesquisador sênior do Institute for National Security Studies, afirmou que um pulso eletrônico enviado à distância pode ter provocado as explosões.

"Não é uma ação aleatória. Foi deliberada e conhecida”, afirmou.



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